O maior volume do ano em transações de veículos usados sugere atenção especial para a manutenção preventiva nas peças de suspensão, freios e direção. De acordo com dados divulgados pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, julho apresentou alta de 3,3%, em relação ao mês anterior. Todos os segmentos automotivos mostraram evolução, fazendo com que o total de unidades transacionadas atingisse 1.186.341 veículos.
A necessidade de manutenção preventiva é uma constante em veículos que já estão em circulação, obedecendo o prazo ou quilometragem indicadas pelo fabricante. “Quando se compra um veículo usado, é fundamental fazer a revisão de sistemas que comprometem não só a performance, mas principalmente a segurança dos usuários, como direção, suspensão e freios”, afirma o engenheiro automotivo José Salis, diretor Comercial e de Engenharia da Viemar Automotive.
Salis salienta que o brasileiro, em geral, descuida do veículo quando está por se desfazer ou passar adiante. “É um comportamento clássico que vemos nas oficinas parceiras. O dono vai desgostando do veículo, já de olho no carro novo, e no geral não faz as manutenções corretamente, cabendo a responsabilidade ao novo proprietário”. Nesse sentido, ele indica como fundamental levar o veículo ao mecânico de confiança logo após a compra, para a manutenção preventiva e verificação de itens primordiais para que o veículo siga trafegando em segurança.
Outra questão apontada por Salis para a realização da revisão preventiva é a manutenção das estradas nacionais. Dados da Confederação Nacional do Transporte indicam que o ano de 2021 foi o que teve o menor investimento aplicado na manutenção das estradas das últimas décadas. “As condições de trafegabilidade no Brasil são ímpares, exigindo componentes que façam uma quantidade de ciclos muito superior aos dos que vêm originalmente montados nos veículos”, explica o engenheiro automotivo.
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