Gastando sola de sapato
O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), está com o time em campo, ou melhor, está gastando a sola do sapato na rua. No último fim de semana, foi visto em João Neiva, a mais de 80 quilômetros de distância da Capital. O motivo? Ser visto para ser lembrado nas eleições do ano que vem. Pazolini já disse que, se houver uma “frente ampla” em apoio ao nome dele, será candidato ao governo. Bom, o dever de casa está sendo feito.
Gastando sola de sapato II
Pazolini esteve o tempo todo acompanhado do secretário de Governo, Erick Musso, atual presidente estadual do Republicanos. Erick é natural de Aracruz, cidade vizinha a João Neiva. Político tradicional, Musso é neto do ex-deputado estadual e prefeito de Aracruz, Heraldo Barbosa Musso. Erick já foi vereador e presidente da Câmara Municipal. Foi eleito deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e candidato ao Senado. Agora, integra o governo de Pazolini.
Escola da política
A política em São Mateus, Norte do Espírito Santo, está ganhando contornos expressivos e inéditos. Do lado do Poder Legislativo, a vereadora Professora Valdirene (PT) promete não se calar diante dos ataques que sofre ao se posicionar. Do Executivo, a vice-prefeita, Professora Raquel (Podemos), também tem demonstrado insatisfação ante as ações ligadas à Educação que, segundo ela, são decididas sem consulta ou consentimento.
Escola da política II
Vale lembrar que a professora Zenilza Pauli (PT) também foi candidata à prefeitura no município. Se pensar bem, a categoria está se fortalecendo e pode brigar para ocupar cada vez mais presença política. Se todo mundo pensar junto, a categoria vai dar trabalho para quem acha que é dono da cidade. Pode ser um bom momento para mudar o jogo (e o gênero) da política mateense.
Estrela solitária
Em Aracruz, a oposição ao prefeito Dr. Coutinho (PP) tem nome e sobrenome: Adriana Guimarães (MDB). Ela está no segundo mandato. Adriana é bastante articulada e ativa no reduto eleitoral dela. Fontes da coluna afirmam que o desentendimento começou depois que Adriana não conseguiu articular a presidência da Casa. Sem ser atendida, na avaliação dela, entendeu que seria melhor liderar a oposição. Ao que parece, ela está sozinha nessa trincheira. O problema é que, na oposição, fica ainda mais difícil brigar por melhorias. Pelo bem da democracia e da cidade, a torcida é para que ela não canse.
Cadê a oposição que estava aqui?
E por falar em oposição, o que aconteceu em Linhares? Após Vitória de Lucas não há mais voz contrária no cenário político. É o oposto. Até quem foi adversário durante a campanha de 2024 encontrou aconchego nos braços do prefeito. Será que acabou o combustível da oposição ou estão usando esse tempo para armar uma bomba?
Será mesmo?
As mídias sociais aproximam, informam e entretêm. A dose é que determina se isso faz bem ou mal. Na semana passada, três vereadores de Linhares publicaram uma foto mostrando que haviam escolhido o mesmo estilo de roupa para comparecer à sessão.
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