Nem bem a eleições de 2026 começaram e parece que a disputa pela cadeira do Executivo Estadual vai ganhar tons de baixaria. Pelo menos é o que aponta um recente “disse me disse” envolvendo o atual prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) e a vice-prefeita, Cris Samorini.
Tudo por conta de um vídeo onde Pazolini é visto se apoiando, por uma fração de segundos, no ombro de Samorini durante um show ocorrido em Teresina, capital do Piauí. Pazolini é casado com uma promotora de Justiça e isso bastou para o fato virar munição política para os adversários políticos.
O vídeo foi amplamente divulgado em sites de fofocas, tendo viralizado por meio do jornalista e colunista Léo Dias, famoso por se envolver em polêmicas com famosos e por ter publicado uma retratação após divulgar informações falsas contra o jogador de futebol Neymar. Segundo o colunista, que já arrumou treta ou se envolveu em disputas judiciais por publicar notícias "de gosto duvidoso” com Danielle Winits, Anitta, Sonia Abrão e Luana Piovani, o gesto de Pazolini teria um “clima de intimidade”. Será?
No caso de Pazolini, a maldade está nos olhos de quem vê. É o famoso “copo meio cheio, copo meio vazio”. Cada um enxerga o que quer, do jeito que entende. Como Pazolini é atual líder nas intenções de voto rumo ao Palácio Anchieta, segundo pesquisas recentes, o caso logo virou um prato cheio para colunistas especializados em fofocas. Mas a questão é: se apoiar no ombro de uma mulher, em uma festa, em local público e de destaque, é intimidade ou não?
Sabemos que na política ou se ganha voto pela competência ou se perde eleitores por envolvimento em escândalos. Para este colunista, se apoiar no ombro de uma mulher conhecida por um brevíssimo lapso temporal está longe de ser qualquer escândalo.
Contudo, na visão dos adversários, tudo cheira a traição, tudo cheira a coisa errada, tudo cheira…., enfim, tudo cheira.
Por fim, o fato do prefeito e vice-prefeita não estarem presentes na capital não configura qualquer irregularidade. A Lei Orgânica do Município é cristalina em informar que Prefeito e Vice-Prefeito podem se ausentar do município, sem autorização da Câmara Municipal, desde que tal ausência não ultrapasse 15 dias. O que foi o caso.
É, queridos leitores, parece que o ditado “quem está dentro não quer sair” será levado até as últimas consequências. E a fofoca foi a primeira delas. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Chico Philips é jornalista e colunista político.
Mín. 16° Máx. 24°